Através da passadeira podemos treinar utilizando a marcha ou a corrida, em ambiente interior evitando factores externos adversos, como a chuva, vento e a poluição atmosférica.
Podemos ainda contar se necessário com apoio manual nas barras de segurança existentes tanto lateralmente como anteriormente, como forma de suporte e equilíbrio nomeadamente para clientes mais idosos, controlar a velocidade a inclinação e usufruir de uma superfície contacto mais suave reduzindo as forças de impacto.
PRINCIPAIS MÚSCULOS UTILIZADOS: quadricípedes, ísquiotibiais, glúteos, psoas-ilíacos, tibiais anteriores, gémeos e soleares.
SUBIDA PARA A CINTA
As passadeiras são utilizadas por um espectro muito amplo de clientes, seja em termos de idade como de condição, e muitos destes não terão problemas em andar ou correr numa esteira. No entanto, alguns clientes que nunca utilizaram uma passadeira, podem inicialmente sentirem-se um pouco intimidados pela rotação da cinta, e podem necessitar de início de instruções mais detalhadas.
Antes de iniciarmos a máquina, instruir o cliente para se apoiar nas barras laterais quando subir para a cinta para mais tarde começar a andar.
Manter o apoio nas barras se tiver problemas de equilíbrio. O apoio ou pega deve ser firme de forma a manter o equilíbrio mas não excessivo. Se o apoio é desnecessário, encorajar o cliente a libertar inicialmente uma das mãos e posteriormente as duas pedindo para balancear os braços de forma natural.
Instruir o cliente para andar ou correr na parte anterior da cinta e manter-se na zona central de forma a evitar os riscos de queda, manter o tronco vertical e olhar em frente.
APOIO DAS MÃOS
O apoio deve ser utilizado em utilizadores iniciados, descondicionados ou com problemas de equilíbrio, beneficiando da pega para melhor segurança e estabilidade. No entanto muitos clientes suportam demasiadamente o seu peso, nomeadamente com a pega na barra central e em situação de inclinação, diminuindo a intensidade do treino.
CORRIDA NA PASSADEIRA
O dispêndio energético da corrida na passadeira é ligeiramente inferior à corrida no exterior para velocidades idênticas, pelo facto da ausência da resistência do vento e por a cinta exigir menos força de propulsão anterior, de forma que se quisermos equiparar o referido dispêndio deveremos programar a passadeira com um grau de inclinação de 1%.
Artigo by António Crespo
Professor Licenciado em Educação Física e pós-graduado em treino funcional
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